8 de setembro de 2008

Wrestling (espécie de comentário)

Numa espécie de comentário extendido do post anterior, queria acrescentar que vi ainda hoje numa comédia da Fox, um pai que, temendo que o seu filho fosse gay, achou por bem pegar no comando da Tv e mudar da telenovela para o canal de wrestling. O meu pensamento foi "não há coisa mais rabicha do que um homem ver outros dois à 'pancadaria' " (se é que aquilo se possa chamar algum dia de pancadaria visto ser tudo encenado de uma forma ridiculamente óbvia). O grande (e falso) argumento é o de que pancadaria é sinal de poder e superioridade, macho é poderoso e superior, portanto macho tem de gostar de pancadaria. Nunca vi pensamento mais fraco e minimalista do que este. Só que a realidade é que os que têm dúvidas da sua sexualidade têm uma tendência absoluta para se afirmar, sendo que a forma mais fácil de se obter a tal sensação de poder e superioridade é recorrer à violência. Anyways, o wrestling é gay, as telenovelas, pelo contrário, não são nada gays. E o puto de quem se dizia gay era mais esperto que o pai machista, pois enquanto este último se excitava a ver dois tipos de "cuecas", como bem dizia o Hugo, o seu rico filho andava a marcar as actrizes "lindas e boas". E é isso. Se hoje em dia dizem que o mundo está para acabar por causa dos gays e da natural falta de descendência da sua relação então é porque hoje em dia se anda a ver demasiado wrestling e a ler muitas FHM's (que, como já dizia o grande Ricardo Araújo Pereira, "é a revista mais rabicha que existe. Onde é que já se viu homens a publicar uma revista para agradar outros homens? E um homem que quer 'agradar' outro homem o que é? RABICHA. Homem que é homem lê "Maria" e "Ana", assim põe-se a par dos problemas das mulheres, dos temas por elas abordados e facilita o engate!")
Portanto, homens e filhos do presente e do futuro, não vejam muito wrestling e sejam felizes sem violência. A vossa preferência sexual não se define pela vossa capacidade de oferecer um olho negro ou um maxilar partido aos outros homens (ou mulheres, mas esse tipo de violência é outro assunto).

"Everybody lives but not all do exactly live"

Cathy*

6 de setembro de 2008

O wrestling

      Sei que para a maioria das pessoas isto é normal, mas a mim surpreende-me muito saber que vivo num planeta em que jovens e adultos gostam de programas televisivos em que o conteúdo é o seguinte: Dois ou mais homens, que roupa interior, “normalmente cuecas e botas até ao joelho”, dentro dum ringue, a fingirem que lutam enquanto se agarram e apertam mutuamente, em frente a milhares de pessoas que pagam para ver o espectáculo.


     ...Acho que não há muito mais a dizer mas... :S. O facto é que o wrestling ten adeptos, e não são poucos: desdo quarentão solitário, ao jovem fanático, passando pelos adolescentes e pelos putos de 8 anos que sabem os nomes dos “lutadores” todos, os movimentos de cada um e andam todo o santo dia à porrada uns com os outros a gritar que são o John Cena, parece que toda gente adora a modalidade. 


     Eu estaria a borrifar-me para isto tudo caso não tivesse sobrinhos e primos pequenos que me obrigam a jogar os jogos de wrestling com eles na Playstation, ver as cadernetas dos cromos de wrestling, a ver o novo boneco do wrestling que compraram no dia anterior e que em ves das cuecas azuis tem as cuecas vermelhas... enfim. Peço desculpa mas eu não acho isto normal.


     Sinceramente, acho que preferia que os putos andassem a ver ballet! Também é apaneleirado, mas ao menos quem anda com roupas apertadinhas são gajas e não homens de 200 quilos! E pelo menos estão a dançar, não fingem que dançam! E as meninas que dançam ballet normalmente são... bom, é melhor parar por aqui porque isso já é outro assunto...

3 de setembro de 2008

Era uma vez um assaltante cabeçudo...fez-se história :D

Nestes últimos dias os nossos telejornais têm sido preenchidos por notícias de “assaltos na Galp da Vasco da Gama por homens encapuzados”, assalto na Farmácia José Honorino Rebarbado de Barcelos por um indivíduo com um [e passo a citar] “capacete muito estranho, grande, preto de moto” (fico sinceramente intrigada com a “estranheza” de um capacete preto de moto...ok, é grande, mas também há assaltantes cabeçudos. Porra, gente preconceituosa!) Enfim, continuando com a “onda de assaltos”, os indivíduos que roubaram a Galp da ponte Vasco da Gama até levaram a caixa multibanco p’ra casa. Isto faz-me lembrar um possível episódio para os The Simpsons... LOL Ai… E depois vem os nossos avós por trás “Louvado seja Nosse Senhô, cmó nosse país anda! Antigamente néra nada assim...”. Pois sim… Antigamente não havia caixas multibanco, antigamente não havia gasolina a quase 2 euros por litro, antigamente não havia “capacetes muito estranhos, grandes e pretos de moto” (ainda não consegui ultrapassar esta…:X), antigamente as pessoas recebiam e calavam-se, não andavam praí a protestar aumentos salariais, antigamente andava ainda o Sócrates a chuchar no dedo com fraldas de pano (e assim devia ter continuado!), antigamente as pessoas não tinham o que têm hoje, mas também não tinham que pagar o que pagam hoje para viver neste país! E é por isso que se dão os assaltos. O homem do “capacete estranho grande e preto” só queria poder encher o depósito da sua moto sem ter de abdicar de um mês de férias porque não há dinheiro para nada. Os homens encapuzados que levaram a caixa multibanco (e que provavelmente se vão f**** todos para a abrir) provavelmente não o fariam se a empresa para onde trabalham não estivesse prestes a falir com 3 meses de salários em atraso. Logo de seguida aparecem nas notícias Deco, Cristiano Ronaldo e Lda. cujas recuperações já os permitem “pisar o relvado” com as nike que custaram 564,99 mil euros no relvado (verdinho e acabado de renovar por uns milhentos euros) do estádio que custou mais uns milhões de euros. E vivemos num equilíbrio financeiro que me emociona. O dinheiro não é tudo, certíssimo. Mas infelizmente, a não ser que as pessoas cultivem a própria comida e vivam como aqueles tipos que vivem lá para a banda das Américas sem usarem as novas tecnologias cuja designação não me consigo “alembrá”, toda a gente precisa de um mínimo para viver, e com um mínimo conto apenas com as necessidades básicas, não vá aparecer alguém aqui a dizer que os mínimos são iPhones, porsches e afins. É verdade que “o mínimo” é relativo, mas tenhamos bom senso e contemos com a definição normal para a maior percentagem da população. O mundo não é perfeito e ainda bem que não o é, como dizia o meu amigo Pessoa, “a perfeição é desumana porque o humano é imperfeito”, e só com a idealização de uma perfeição é que há a evolução (ou então não…). Mas sem querendo continuar a divagar, o que é facto é que estamos em crise, Portugal está em crise financeira e sei lá até quando é que posso continuar a postar coisas aqui neste blog sem ter que assaltar um caixa multibanco para poder pagar a internet e a electricidade. E resolvi tratar deste assunto porque, vá lá, fiquei fascinada com as notícias da TVI desta noite, em como conseguem passar de 3 séries de assaltos, 1 empresa em risco de falir com 3 meses de salários em atraso para a selecção portuguesa e os seus fantásticos jogadores cheios de anéis e brincos com altas roupas, cabelos e carros. Não tenho nada contra os ricos, só não consigo é deixar de ficar indignada com o crescente desequilíbrio da população portuguesa, e na contínua má gestão da economia nacional. Mas isto já é outro assunto, e por hoje já chega de paleio.
Cuidem-se e lembrem-se, se por algum motivo estranho (tipo…FALTA DE DINHEIRO!), resolverem levar para casa uma caixa multibanco, não o façam usando um “capacete grande e estranho preto” e verifiquem se ela tem dinheiro (não queiram ficar uma semana a dar lhe porrada e depois a filha da mãe se encontra vazia).

“everybody lives but not all do exactly live”

Cathy*

30 de agosto de 2008

Aqui há uns dias pediram-me para escrever parvoíces sobre parvoíces, e eu aceitei. Mal sabia o quão difícil iria ser arranjar um simples assunto para desenrolar o novelo...
Ultimamente não consigo encarar as tolices como antigamente, e isso sim, é uma parvoíce.
Nostálgica, triste, deprimida, eu sei lá, estou assim. E fico ainda mais cada vez que penso em como "éramos" e no que nos "tornámos" em menos de um ano. Não falo só de relações amorosas, é no geral. Mas como já o "outro" dizia (um dia vou descobrir quem é esse "outro" do qual tanto falam os meus avós) "we have to remember the old good days".
Mas é exactamente por me lembrar do que vivi e senti há uns tempos atrás, que me recuso tanto em seguir em frente e admitir que já passou. Parvoíces!
Então, expliquem-me como se eu fosse muito burra (quiçá o "como se eu fosse" seja na realidade um "porque eu sou") como é que é possível as pessoas mudarem tanto, esquecerem-se tanto, e estupidificarem-se tanto!?
Como é que de um dia para o outro as palavras proferidas se tornam em silêncios esquecidos, como é que a convivência resume-se numa solidão porque nada é, tudo foi?
Isto sim são parvoíces, é uma parvoíce quando as pessoas já não falam, quando se esquecem e se recusam a lembrar. Mas é uma parvoíce ainda maior quando, exactamente por se lembrarem, se recusam a falar.
E eu lamento ter crescido quando penso ter perdido. E não podemos voltar o tempo atrás. Mas de 24 em 24 horas o tempo volta atrás, e voltamos à mesma hora em que eu escrevo...e o tempo na prática não mudou..eu é que mudei o que faço com ele. E as pessoas mudam. Mas será que mudam mesmo? Ou seremos nós que as vemos de outra maneira e vice-versa? Perguntas retóricas à parte, a verdade é que podemos sempre voltar atrás, porque todos os dias temos uma nova oportunidade, basta querermos e podermos aproveitá-la, porque amanhã será novamente meio-dia e meia-noite, e depois, e ainda depois do depois.
Vou-me mas é deixar de seriedade porque ela é uma parva e torna-nos chatos e patéticos. E já o meu amigo, o "outro", também dizia, "life is short, we might as well enjoy it".
E é isso. Qualquer dia hei-de ser mesmo parva e contar uma parvoíce como deve ser. Desculpem-me pelo post, mas tinha de dizer qualquer coisa, agora se serviu ou não para alguém, isso já é outro assunto.
Fiquem bem, e falem-se enquanto podem :)

"everybody lives, but not everyone do exactly live"

Cathy*

22 de agosto de 2008

Insonias

Ola, são 7:48 da manha e eu estou a escrever este post.

E agora o caro leitor perguntava: Mas poque acordaste tão cedo?
Ao que eu responderia: essa pergunta é parva, ainda não me deitei, leiam o titulo está bem!?

Agora voltando à escrita normal em que não falamos com a nossa própria pessoa: As insónias são lixadas! É verdade, são uma seca e todos sabemos disso. Quem é que nunca passou uma boas horas deitado, sem conseguir dormir e a pensar num monte de parvoíces sem sentido? Eu sei que é uma seca, mas não se preocupe, caro leitor eu tenho uma solução para si que vai mudar a sua vida! “tentativa de imitação das falas dos senhores das televendas que acabo de ver durante algumas horas”.

A solução é a seguinte: quando o ser humano está com insonias e a pensar em assuntos ou outros semelhantes sem qualquer sentido aparente, levanta-se e escreve o que lhe vai na mona. Caso seja muito parvo, pode mesmo vir a fazer um blog ou colaborar neste.
E pronto, é a minha solução fantástica para esta amiga das nossas olheiras “modo giro de dizer insónia... ou então não”.

Recapitulando: a pessoa levanta-se, escreve as parvoíces em que está a pensar enquanto tenta dormir, tira-as da cabeça, e assim já fica com sono.
Por falar nisso, tenho que acabar este post porque já estou a ficar com muito soninho “na verdade não estou, mas é para parecer que a minha solução maravilhosa resulta mesmo, mas agora não andem a espalhar isso ok?”.

E agora como a minha solução fantástica resulta mesmo e estou a ficar com muito soninho “olha eu a bocejar olha!” tenho de acabar este post, e como não poderia deixar de ser, com a frase do costume: isso agora é outro assunto...

21 de agosto de 2008

O Natal é Gordo e Feio!!!




Dia 21 de Agosto de 2008, Faro, Faz muito calor lá fora!
Eu gosto do verão, sinceramente que gosto, mas para mim nesta época do ano é que os Tugas assumem a sua verdadeira identidade, migram incondicionalmente para as praias do Algarve e ai começa a confusão, passam nas filas, apitam uns aos outros as crianças choram, as mulheres gritam e o homem bebe cerveja e deita lixo para a areia da praia. É cada um por si, mas eu acho que assim é que é bom, ser o que realmente somos, não é como outras alturas do ano em que somos influenciados por todo o espírito de uma celebração ridícula... o Natal. Aiiiii, como eu detesto o natal.
No natal acordo, ligo a televisão e lá está a rosinha que faz xixi ou o action man que urina de verdade, à hora de almoço em vez de um telejornal, inevitavelmente vou assistir a um daqueles filmes estúpidos sobre o natal que repetem todos os anos, se sair à rua ainda é pior, parece que lá fora ainda é mais natal, há luzinhas a piscar por todo o lado, aquele velho CD de há 10 anos a tocar as mesmas 3 musicas todo o dia, sim aquelas musicas contagiantes que não nos vão sair da cabeça durante os próximos dias. Não gosto do natal, o natal é estúpido e ninguém me convence do contrário, o natal é a festividade mais hipócrita que já inventaram, no natal todos querem paz, amor e um mundo melhor mas se for Agosto cagamos no mundo melhor e fazemos parte dos números da abstenção nos referendos para o aborto, trocamos o mundo melhor por um belo dia nas praias lotadas do Algarve, no natal as ruas estão enfeitadas, todos somos mais sensíveis e ajudamos o próximo, é aquela altura do ano em que a família se junta toda à volta da lareira, nós recebemos meinhas e boxers dos chineses e enquanto mastigamos uma filhós, damos um sorriso amarelo para a aquela tia chata que detestamos e que há 5 anos nos dá aqueles boxers foleiros que alguém se lembrou de oferecer ao seu marido no natal passado. Pá, eu detesto o natal, não a nada a fazer, esta altura do ano é deprimente. Porque raio existe o natal? Porque dois brancos e um preto uma noite, montados num camelo, se lembraram de dar ouro e mirra a um puto cheio de frio? E o que é que o Pai Natal tem a ver com esta história? Que eu saiba ele não aparece no presépio, quer dizer, eu levo os dias a ouvir dizer que a Coca-Cola faz mal e que devia deixar de a beber mas no natal, no natal, quem é a personagem principal? Claro o Pai Natal… o que não deixa de ser sinistro nos dias que correm, se não reparem, um velho, gordo, barbudo, com miopia, que usa roupas ridículas e que gosta de andar com criancinhas ao colo parece-me no mínimo alarmante. Felizmente tudo acaba logo, e no dia seguinte ao natal estou livre, já ninguém se lembra de falar ao vizinho, nem de ajudar a velhinha a passar a passadeira, volta tudo ao cinismo habitual, a indiferença de mais um dia igual a tantos outros…enfim voltamos aos dias normais, as noticias voltam a ser chocantes mas ninguém quer saber, os mendigos continuam na rua ao frio, e as crianças em África morrem de fome, mas nós cá estamos felizes e despreocupados … sim completamente felizes… porque afinal já não é natal!

É natal, é natal, morrem criancinhas, não faz mal, não faz mal, ficam mais prendinhas…ui e as letras das canções de natal? Se quisesse falar delas escrevia durante mais duas horas... mas isso é outro assunto...


Geração Morangos

Esta não é mais uma critica à má qualidade dos actores da serie, do mau enredo, ou até mesmo dos penteados da malta “não que não houvesse nada a criticar”, mas a mim, o que me chateia é outra coisa...
Depois da Geração Scolari, geração morangos deveria ser a próxima grande reportagem da televisão portuguesa. Não é segredo para ninguém que a série televisiva morangos com açúcar faz sucesso entre os mais novos, mas dai a serem os ídolos dos putos, e de vermos tudo o que canalhada por ai, a usar os mesmos penteados e roupas que os “actores” da serie...
O facto da nossa rapaziada se rever os personagens da serie e quererem seguir os passos dos seu ídolos não seria muito alarmante caso estes não tivessem alguns comportamentos, no minimo estranhos, para a idade “que representam ter”. É provável que alguns de vocês não tenham dado conta, uma vez que já não acompanham a série, e eu próprio confesso estar um pouco às cegas para escrever isto, umas vez que já não vejo os morangos com açúcar desde o tempo em que a nossa amiga Cláudia Vieira lá andava encarnado “e muito bem” a pele “e não só” de personagem que dava pelo nome de Ana Luiza. No entanto, já falei com alguns amigos acerca deste assunto, que me puseram a par das “novidades da série”, que complementando com alguns segundos de visionamento da mesma durante os períodos de zapping e um certo vídeo que que fez sucesso no Youtube “pelo menos no meu PC fez bastante”, o que foi mais que suficiente opara perceber o ponto da situação, e tanto quanto sei, as coisas estão bem diferentes do nosso tempo rapaziada.
"para que não sabe a que video me estava a referir, aqui vai o link:
http://br.youtube.com/watch?v=q4owu2CdZxY&feature=related "
No meu tempo de morangada, os amigos discutiam devido à mutua atracção pela mesma menina ou qualquer coisa do género “a fraca qualidade dos guiões já existia na altura”, mas ao que parece, agora, os amigos discutem porque um deles não quis beber o quinto shot só porque era 3 da tarde!
O casalzinho principal chateava-se por ciumes, enquanto agora discutem a custodia do filho proveniente duma gravides na adolescência. E muitas outra mudanças se notaram, desde cenas de comilanço explicitamente chocantes, a cenas de pancadaria ,ou até mesmo nudez das “actrizes", já tudo é possível na série infantil.
Na minha opinião não são os melhore exemplos a dar aos putos, principalmente vindos dos ídolos que eles mais imitam “logo a seguir aos senhores que lutam de cuecas na TV também conhecidos como wrestlers” , mas se os senhores da T.V.I acham que sim... muito mais parvos os putos já não devem ficar!
E por falar nisso, não vos errita a moda que anda agora ai de ver wrestling? A mim errita, mas... isso é outro assunto...

19 de agosto de 2008

É uma questão de moda... ou então NÃO!

Não sei se este é um facto que perturba mais alguem ou se sou só eu que sou esquisito, mas há muito boa gente que insiste em usar óculos de sol dentro de recintos fechados. Ok, á primeira vista não é nada de grave, mais uma das coisas normais que já toda gente sabe e critica mas... a mim faz-me muita confusão! É que o pessoal não se fica por aqui, há também muito boa gente que utiliza como inseparável acessório de moda o bendito do boné... e até aqui tudo bem mas.... será que tem que manter a pala por cima dos olhos durante a noite? Se calhar ainda não se aperceberam, mas, pelo menos no meu entender, noite denomina o período de tempo em que já não há sol, e tanto quanto sei, é exactamente para proteger do sol que serve um boné.
É claro que estava a ser irónico e que sei perfeitamente que não é para se protegerem do sol que as pessoas utilizam óculos e bonés em alturas desnecessárias, é uma questão de estilo e de moda! Mas... não sei até que ponto será visualmente atractivo sair á noite de boné... quanto aos óculos de sol, já não me prenuncio, porque compreendo que algumas pessoas fiquem muito mais atractivas com óculos de sol, principalmente se forem daqueles que tapam a testa e os joelhos “e eu sou um belo exemplo disso”.
Não pensem que estou aqui só a gozar e cortar na casaca “o que também é verdade”, mas no fundo, este post foi escrito na espereça de que alguem com uma justificação plausível para esta tendencia lesse isto e deixa-se a justificação em comentário para que eu me pudesse esclarecer.
E por falar em tendencias parvas... eu não queria ofender ninguém mas... não percebo porque é que pessoas, que, tanto quanto sei, nem são acéfalas nem nada, usam crocs! “e não estou a falar da roupa de trabalho da senhora que trabalha na catina nem da prima dela que é enfermeira, refiro-me a pessoas que estão vestidas normalmente, para passear” agora ficava aqui um bom bocado a mostrar a minha indignação em relação aos crocs mas é melhor não porque isso é outro assunto...

18 de agosto de 2008

Parvoíce crónica

Isto provavelmente não acrescenta nada de novo a alguem que já tenha lido algum post para além deste, uma vez que provavelmente já se aperceberam do facto que agora passo a enunciar:
O que vos tenho a dizer, é que este blog não tratara de assuntos sérios, ou melhor, não falará de nenhum assinto de maneira séria! Nenhuma abordagem que não seja completamente parva, idiota ou que por algum motivo tenha algum rasgo de seriedade estará completamente proibida de ser divulgada neste blog! Quanto a todas as outras, sobre todos os assuntos, as parvoeiras, as conversas de algibeira, os corta na casaca, tentativas de piadas “normalmente falhadas”, ou simplesmente texto sem qualquer proposito ou sentido, sejam bem vindos, esta é a vossa casa!
Peço desculpa a quem esperava alguma coisa interessante ou pelo menos com algum sentido, mas já existem milhões de blogs assim onde podem ler coisas a serio, portanto, este é totalmente dedicado à parvoíce.
E por falar em parvoíce, eu acho que as pessoas que não são parvas são uma seca, mas...
isso é outro assunto...

17 de agosto de 2008

Amiguinhos alegres

Quando meio de uma conversa, um ser heterossexual do sexo masculino faz algum comentário que possa ser considerado ofensivo em relação à homossexualidade, imediantemente surge a seguinte frase de auto-defesa:
“-Atenção que eu não tem nada contra os homossexuais e até tenho muitos amigos gays!”
Bom... eu não tenho amigos gays, mas cheguei a conclusão que isso é capaz de ser pena, porque depois de pensar um pouco, só tem vantagens!
Quem já não passou pela desagradável experiência de não ser “o primeiro a atacar” a miúda mais gira lá da festa? Ora pensem lá comigo, se os meus amigos fossem todos gays, não corria perigo de se fazerem às mesma miúdas do que eu. Aliás, um amigo gay poderia muito bem dar-nos dicas para nos ajudar a “engatar” a tal miúda com o grande par da.... enfim. Mas é verdade, porque sem duvida que os “amiguinhos alegres” compreendem as mulheres muito melhor que o mais bem sucedido dos heterossexuais. Mas as vantagens não ficam por aqui. Pensem lá se não seria agradável estar um bocado com os amigos sem ter de levar com “ataques de wresling” espontâneos no intervalo dos peidos e da competição de arrotos? Não me parece mau de todo. E para aqueles que “como eu” não tem jeitinho nenhum para escolher roupas ou penteados ou adereços ou outra qualquer dessas matérias em que qualquer bixa que se prese é perita, poderia ser muito interessante ter um amigo que realmente nos ajudasse a parecer melhor.
Enquanto me lembrava de outras 1001 vantagens dos amigos gays,apercebi-me que todas elas era exactamente as mesmas vantagens de ter amigas mulheres! É verdade, elas também percebem de roupa, e de mulheres, e não se fazem às nossas amigas “normalmente”, e não nos puxam os boxers até rebentarem o elástico, mas... não é a mesma coisa! Não podia estar num grupo de amigos constituído só por gajas sendo eu o único representante do sexo dito forte, porque toda gente sabe que isso ia parecer muito abixanado “para além da tentação de estar sempre a fazer aos elementos do grupo de amigos”. Mas, completamente diferente, é a situação nada duvidosa, de estar num grupo de amigos gays e estéricos, que riem enquanto gozam com a pochete do Pedrucho! ...Ok, confesso que se calhar também não parecia assim tão viril... Acho que o melhor é continuar com o meu grupo de amigos hetero e juntar-me ao clube dos amigos do tuning.
Por falar em tuning, já pensaram em como era hilariante se depois do modding “tuning para computadores”, se começasse a fazer tuning em outros objectos? Bandas que dão concertos com instrumentos tuning cheios de neon por exempolo! Se calhar era interessante e embelezava o espectáculo, mas isso é outro assunto...

Blogueiros treinadores de bancada

Nem mais nem menos! É verdade, deparei-me com a conclusão, de que o pessoal dos blogs são treinadores de bancada que opinam acerca de tudo “incluindo o futebol também”. Ora, se um treinador de bancada é um tipo que assiste aos acontecimentos sem resistir a mandar “o belo do bitáite” acerca de um assunto que provavelmente até não entende assim tão bem, então é exactamente isso que o pessoal faz nos blogs!
-Mas então consideras-te um opino-blogueiro treinador de bancada? perguntam vocês.
-Claro que sim!
-E deste-te ao trabalho de postar algo a criticar-te a ti próprio?
-Não!
A resposta seria não, porque ninguém até agora falou em criticar, pelo contrario! Ser treinador de bancada é bom! É ter uma opinião, e mais do que isso, transmiti-la e partilha-la.
É verdade que muitas vezes se escrevem algumas coisas “como este post” que são uma grande estupidez, mas não obrigamos ninguém a lê-las, e de vez em quando até se escrevem algumas verdades!
Bem aventurados sejam os que dão opinião, as vizinhas do lado, o senhor do café, o pessoal dos blogs, e todos os treinadores de bancada em geral, esta é a minha palavra de apreço e a minha palmadinha nas costas a todos.
Por falar nisso, “compreendo que esta frase é uma perfeita ironia uma vês que acabo de faze-lo” , acho que as palmadinhas nas costas são dos gestos mais sínicos que podem existir, mas isso é outro assunto...