7 de julho de 2010

Enquanto esperava

-Ate já, disse.

Silêncio…

A espera foi longa, o pensamento voou, até se encher de novas coisas.

Ficou tão cheio, que tinha de partilhar, mas o até já não chegava e o pensamento mais voava e se enchia à medida que percebia que o até já tinha sido um adeus.

Adeus desinteressado, amargo, que nem sabia ainda o que era.

Nem sabia, nem nunca chegou a saber, tal a atenção e interesse.

É isso o que mais custa, porque um adeus consciente tenta sempre ser mais doce.

Já nem pedia um adeus doce inconsciente. O mais valioso deles.

Já só pedia a consciência para o adeus, para que pode-se ser consciente para mim também, para que não me deixa-se enganar a mim próprio, e fingir que tinha sido um até já.

Disse.

6 comentários:

Vanessa disse...

E este é de quem?... Blog deveras interessante!

Hugo Ferreira disse...

1- Obrigado pela visita.
2- Obrigado pelo elogio! lol
3- Tens um Blog!?! não sabia. Vou já ler XD
4- "E este é de quem?" - não percebi a pergunta. Como assim é de quem? lol

Vanessa disse...

O poema em questão não tem referencia, perguntei de quem era xD (espero que não tenhas ficado assustado com a minha delinquencia blogueana!)

Hugo Ferreira disse...

Pensei que não era preciso referência, não estudaste isto na escola?

Ok, estava a brincar, fui eu que escrevi parva! lol.

Relativamente à tua "delinquencia blogueana", gostei muito :). Parabéns! XD

Vanessa disse...

ahah ta bue giro o poema entao, ultimamente n tenho sentido o chamamento pa escrita produtiva, mto pelo contrario o relatorio de estagio ta a acabar com o meu vocabulário... xD society society

Hugo Ferreira disse...

ainda bem que gostaste, muito obrigado :). Épa se não sentes agora a necessidade de escrever é bom sinal. Se te te tivesses de exprimir e escrever fosse a única forma era pior acho eu. (mas também eu sou um bocado parvo por isso...)